terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Dos males, o pior.

Faço da tua besteira meu abrigo, do teu tímido carinho, aconchego. Da tua risada nasce minha calma.
Da minha pressa tu faz paz; da minha doçura, brigadeiro. Do meu coração (inconsciente) fazes  moradia. Do meu circo, picadeiro. Tuas, minhas manias e nosso erro.

Serás, pra sempre, meu menino. E eu? Nada sua, pois ideia não faz, do carinho que meu peito traz; do espaço guardado pra ti. Das minhas loucuras e devandeios.

Por isso, decidi fazer do pranto o avesso, para que outrora não me vejas triste e me obrigue a dizer-lhe o porquê. E tu saberá que o motivo, na verdade, é você.

Ainda assim, grito. Para que não escustes, não minto. Mas grito. Esperando que o sentimento se acomode aqui dentro, enquanto escuto teu canto choroso, mentindo pra si mesmo, querendo não me fazer sofrer.

2 comentários:

luiz disse...

nossam, que romanticoo!!

Lucas disse...

Uau...

Isso é tão bonito... e triste

Se voce continuar escrevendo assim voce vai longe (e provavelmente vai ficar muito rica também!)

Espero ler mais disso. Da próxima vez trago um lenço

Um abraço!