Da minha pressa tu faz paz; da minha doçura, brigadeiro. Do meu coração (inconsciente) fazes moradia. Do meu circo, picadeiro. Tuas, minhas manias e nosso erro.
Serás, pra sempre, meu menino. E eu? Nada sua, pois ideia não faz, do carinho que meu peito traz; do espaço guardado pra ti. Das minhas loucuras e devandeios.
Por isso, decidi fazer do pranto o avesso, para que outrora não me vejas triste e me obrigue a dizer-lhe o porquê. E tu saberá que o motivo, na verdade, é você.
Ainda assim, grito. Para que não escustes, não minto. Mas grito. Esperando que o sentimento se acomode aqui dentro, enquanto escuto teu canto choroso, mentindo pra si mesmo, querendo não me fazer sofrer.
2 comentários:
nossam, que romanticoo!!
Uau...
Isso é tão bonito... e triste
Se voce continuar escrevendo assim voce vai longe (e provavelmente vai ficar muito rica também!)
Espero ler mais disso. Da próxima vez trago um lenço
Um abraço!
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