sexta-feira, 26 de março de 2010

Sadô masô

Não digo que gosto de sofrer, tão louca ainda não sou.
Mas gosto de sentir. Seja o que for. Dor, angústia, tristeza, depressão ou felicidade exagerada... Só assim consigo me sentir viva de verdade.
Sempre gostarei daquele prazer com uma pontinha de dor e esforço, porque pra mim, só tem graça assim.
Não adianta, a me mudar não estou disposta, pelo menos não agora.
Será que alguém, em algum lugar desse mundão de meu deus consegue entender?

domingo, 21 de março de 2010

Libera o Mosh!

Sem essa de temer o futuro, vai! Chega de se preocupar com acordar cedo todos os dias e manter a boa reputação (que no meu caso já nem é tão boa assim, rs)
Se jooga, faz o que tiver vontade porque tempo não foi feito pra ser perdido, mas sim vivido!
E não, eu não me preocupo se centenas de pessoas escrevem sobre "aproveitar a vida" a cada minuto. Aposto que nenhum desses aspirantes a escritores sentem o que eu sinto agora.






muito energético?
maybe... haha

sexta-feira, 12 de março de 2010

enfim eu aprendi


que tudo isso é bobagem pouca, que só o que vale nessa vida é sorrir e se alegrar com o que temos, sem pedir grandes coisas a mais. 
Felicidade nas pequenas coisas, é isso. Sem mais.


confesso que tive um dia ótimo e desejo que todos os seguintes  sejam assim, até meu último sorriso. ♥

segunda-feira, 8 de março de 2010

Deixa eu falar!

Estou possessa! Vem cá, Deus. Vamos ter uma conversinha, chega mais.
Será que o Senhor é tão mau assim me fez desse jeito, tão sensível, a fim de que eu por ventura, algum dia posso, num futuro não muito distante, aprender a ser mais forte?
Se foi isso, cara, sinto lhe informar mas Tua ideia fracassou.
Agora, se foi só questão de cruz, kharma ou seja lá que diabos (perdão) o Senhor tenha pensado para me fazer pagar por algo que eu supostamente fiz em uma outra vida, posso lhe dizer com toda a convicção que já paguei até pelo que não fiz, juro!
Porque, não poder controlar o que são chamados de ~meus~sentimentos é realmente muito, muito doloroso e revoltante. Poxa, já não é um castigo bem pesado não poder conter o desmatamento na Amazônia, a fome na Africa ou os maus tratos aos animais? Hein, Senhor?

Me faz um favor? Ja que parece que nunca vou ser dona dos "meus" sentimentos; que eles sempre terão autonomia pra ir e vir quando quizer e na intensidade que lhes for conveniente, me tire logo esse aperto no peito que insiste em não deixar meu coração funcionar sem disritmia ou essas coisas que nunca entendi muito bem; me livre dessa vontade de gritar insessantemente até que toda essa angústia saia de dentro de mim, junto com toda essa paixão filha da puta?

Faz esse favor? Heim, Deus? ._.

segunda-feira, 1 de março de 2010

A dancer, not a human.

quem olha de relance pra essa menina que vos escreve, logo tem a impressão de um ser fechado em si, sem muita graça ou ternura. Digna de ser chamada de fria.
Deus, mas que engano!
Aqui vive uma alma, que não quer ser uma, apenas. Por isso vivo na angústia de poder ser várias, ao mesmo tempo.
Foi daí que me apareceu a dança que, na verdade, sempre esteve guardada dentro de mim, na espera de uma brechinha para se fazer presença constante.
Lembro que eu era ainda muito pequena, três anos, mais ou menos, disse pra minha mãe que queria ser bailarina. Sem saber muito bem do que se tratava, só com a noção de que teria que dançar pro resto da minha vida. E aquilo me deixava feliz.
Poder sonhar com o dia em que ficaria nas pontas dos dedos, saltando e flutuando pelo ar, como aquelas mulheres que pareciam leves como pena em um palco repleto de luzes e sonhos se realizando.
Agora, quase treze anos depois de ter feito aquela declaração à minha mãe, vejo que esse ainda é meu sonho. Embora tenha ainda a ideia fixa de vestibular e carreira bem sucedida que meus pais e professores vivem a fazer brotar em minha mente, ainda é meu sonho flutuar leve como pena em palcos do mundo todo, levando a mensagem de que sim, é possível fazer virar realidade.
E continuo indo à luta, em busca de fazer das dores nas aulas de alongamento meu sustento. Das vertingens das piruetas, minhas viagens à mundos distantes. Onde só existe a dança e a música da alma, que faz dançar.

na foto: Tatiana Leskova. Inspiração!