domingo, 21 de fevereiro de 2010

Em pouco tempo não serás mais o que és.





É domingo de manhã e tento, sem sucesso, não pensar no que conversamos ontem. Cada palavra dita ecoa em meu cerebro, feito um enigma que por hora parece não haver solução alguma, que não me deixa ter esperanças.
Não gosto de lembrar de todo aquele tremor nas minhas mãos, da falta de firmeza nas minhas pernas, na disritmia do meu músculo cardíaco ou o que mais eu tenha sentido naqueles breves minutos de palavras jogadas ao vento. Não foi bom. Não era como nos primeiros dias, quando apenas um vislumbre da sua imagem me provocava os mesmos sintomas, mas de maneira diferente, sem dor.
Se eu fosse como tu pensas, poderia apenas ignorar e seguir e frente, fingindo que amo a outra pessoa que não voce. Mas é que não sou tão forte, tão pouco possuo essa frieza aparente em meus gestos ou em meu sorriso forçado de final de conversa.
Desculpe por todos os surtos, acessos de ciúme e carência que agora insistem em não me deixar em paz. Desculpe por não te deixar em paz.

"Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estarás à beira do abismo
Abismo que cavastes com os teus pés"


inconclusivo? voce é que pensa.

2 comentários:

Marina Cavalcante Lacerda disse...

Sinto-me melhor depois de um desabafo escrito. Talvez vc também seja assim. E sabe, a paz um dia volta, quando menos esperamos =D

Seu Blog é lindo, sua maneira de escrever também *_*
Voltarei! Beijos e paz pra vc :)

Bianca Caroline Schweitzer disse...

tsc, tsc, tsc... ♥ eu não sei o que dizer, então não vou (alt 3 dá conta do recado)