segunda-feira, 26 de abril de 2010

Adeus Você.

Sinto dizer, mas sei que se não disser, sentirei mais ainda. Sinto em não querer dizer o que se deve ouvir, sinto em não querer ouvir o que foi feito pra se dizer.
Sinto  ainda quando percebo que os tempos difíceis estão voltando aos poucos, e não há chances de não revivê-los.
Não nego que em horas como essa, ser fria e calculista, é a minha maior vontade. Mas essa minha alma não deixa!
Quente e letrista, por você assim sou titulada. Mas, toda a quentura do meu coração não pode competir com a tremenda frieza dessa distância, não física, que se estabelece aos poucos entre nós. Amigo, não vai passar! Essa coisa de estarmos sempre juntos, não faz mais sentido. Não pra mim, mas pra você.
Falo com convicção sim, porque disso, unica e exlusivamente disso, eu tenho certeza. E o fato de ter certeza, não me parece tão agradável quanto nos dias passados.
Justamente isso, o que eu sempre procurei, não me apraz mais. Certeza baixa, vadia. Não me deixa correr pros teus braços e dizer tudo o que sempre tive vontade, não quer que eu profira as palavras de amor que sempre quis, porque tenho certeza, a estúpida e voraz certeza, de que não quero mais.

acalma essa tormenta, e se aguenta, que eu vou pro meu lugar...



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